Lost Canvas Gaiden: Cavaleiros do Zodíaco como você ainda não viu

A capa
“Realmente este sangue é assustador, 
mas é o dom que meu mestre deixou pra mim”


E vamos falar de mangá!
Eu, você e todo mundo concordamos que Cavaleiros do Zodíaco é uma das franquias mais famosas e queridas do mundo.
Tudo começou com o mangá original, que resultou num anime, que resultou em filmes, mangás alternativos, retcons, miniaturas... Enfim, é com certeza um dos nomes mais famosos (e rentáveis) do universo nerd.

Hoje, contudo, não vamos nos dedicar ao começo do universo do Tio Kurumada, mas sim a uma das direções mais legais que o negócio tomou: Lost Canvas – Gaiden.

Lost Canvas conta a história da Guerra Santa anterior àquela em que Seiya e companhia participaram, a Guerra em que Shion e Dohko lutaram, quando jovens. Diga-se, de passagem, que o anime (ainda não concluído/possivelmente cancelado) é, de longe, uma das minhas animações preferidas.

Com o encerramento do mangá de Lost Canvas, abriram-se as portas para novas histórias, focadas especialmente nos cavaleiros dourados daquela Era. Essas histórias, independentes entre si, contam aventuras fechadas, cada uma focada em um cavaleiro de ouro. Aqui no Brasil já estamos no 8, mas achei mais legal começar as resenhas pelo volume 1, certo?

Quem abre o Gaiden é Alfabica, o cavaleiro de ouro de Peixes. A história começa com Albafica protegendo uma criança de alguns espectros. Ao salvá-la, esta fica agradecida e se aproxima do cavaleiro de Ouro, que a afasta rapidamente e segue em direção ao Santuário, para se apresentar ao Grande Mestre. Chegando lá, o Mestre envia Peixes em uma nova missão. Uma das estrelas malignas de Hades começou a brilhar sobre uma ilha próxima ao santuário, famosa por seus curandeiros. Dirigindo-se à ilha, Albafica reencontra a criança, que salvou anteriormente, e essa passa a acompanhá-lo, já que conhecia a ilha para onde o dourado se dirigia.

Chegando à ilha, Albafica se surpreende com a aparência do famoso curandeiro da ilha, que
O traço do mangá é assim
lhe lembra de seu mestre Rugonis, o cavaleiro de Peixes anterior. O curandeiro, chamado Ruko, revela-se uma pessoa agradável, conhecedor do segredo de Peixes: o elo carmesim. Os cavaleiros de Peixes possuem no sangue um veneno extremamente poderoso e, por isso, sempre vivem isolados do restante das outras pessoas. Por este motivo, Albafica não havia permitido o toque da criança que salvou anteriormente. Em meio a várias memórias de seu treinamento, acompanhamos Albafica refletindo sobre o sacrifício que é guardar a décima segunda casa e o fardo do sangue venenoso. Ruko, então, oferece ao cavaleiro a cura, mas a que preço? O que acontece na ilha sob a influência da estrela maligna? Porque Albafica não encontra os espectros ao chegar? O que Ruko tem a ver com isso?

Bom, aí já seriam spoilers demais, né?

Espero que tenham ficado curiosos.


Cavaleiros do Zodíaco – Lost Canvas: Gaiden, volume 1 é assinado por Masami Kurumada (roteiro) e Shiori Teshirogi (desenhos), tem capas coloridas e interior preto e branco (você já sabia, eu sei, mas tem gente que não sabe que mangá é assim). A arte é linda, num estilo intermediário entre o traço mais cru e limpo do mangá original de CdZ e dos desenhos rebuscados e detalhistas de Episódio G. Está saindo no Brasil pela JBC e já está no volume 8.

A história leva nota máxima da casa porque tem um traço lindo, desenvolve uma mitologia legal sobre os cavaleiros de Peixes e, além disso, é o cavaleiro do meu signo, pô!!! Rolou uma peixada? Sim ou com certeza?


Albafica no anime


KURUMADA, Masami; TESHIROGI, Shiori. Os Cavaleiros do Zodíaco - The Lost Canvas: Gaiden, vol. 1. São Paulo: JBC, 2012.
200 páginas.
Preço de capa: R$ 12,90.

Injustiça, Deuses entre nós, mas não como você está pensando.


Batman: Isso sempre foi entre nós. Por que fez isto com ele?
Coringa: Sempre que nós dois brincamos, eu perco. 
Fiquei cansado de perder. Achei que seria uma boa 
tentar no modo fácil. 
E FOI fácil.


Se você não viveu no espaço nos últimos tempos, você sabe do que se trata Injustice, certo? O game de luta envolvendo os heróis (e vilões) do DCverse.

Claro, todos nós gostamos de uma boa pancadaria, especialmente entre nossos personagens favoritos. Tanto é verdade que já é tradição nos quadrinhos que heróis diferentes, ao se encontrarem, batam primeiro e perguntem depois. Mas, como o foco do game era atingir os leitores dos quadrinhos e fãs dos heróis, ele precisava de algo mais. Não que não quiséssemos ver o Superman sair no braço com o Batman (confronto que todo mundo adora) ou o Lanterna contra Sinestro, mas era necessário mais do que apenas porrada, era necessário um motivo!

E o motivo veio, claro, numa realidade alternativa. Aliás, as realidades alternativas são queridinhas dos roteiristas, pois dão uma imensa liberdade de criação sem interferir no conceito original dos personagens. Bom, não é spoiler porque vocês já devem ter visto em algum lugar qual a premissa por trás do jogo. Acontece que essa premissa foi roteirizada e lançada em quadrinhos e, olha, vale a pena.

Com roteiro de Tom Taylor e arte de Jheremy Raapack, Mike S. Miller e outros, saiu Injustiça – Deuses entre nós.

A história narra o que acontece antes do game. No jogo, Superman pirou o cabeção e resolveu botar ordem na bagaça. Acreditando que o mundo não seria pacífico se não fosse conduzido com mão de ferro, ele usa seus aliados da Liga da Justiça e a tecnologia kriptoniana para se tornar o ditador da terra. Mas o que poderia corromper tanto o Superman? O que Lex Luthor fez pra deixar o Homem de Aço assim? A resposta é: Nada.

Quem aprontou com o Último Filho de Kripton foi o Coringa. Cansado de brincar com o Batman, o Coringa arma um plano capaz de enlouquecer até mesmo Kal-El. E consegue. Iludido pelo Coringa, Superman comete algo impensável e cruza a linha definitiva dos heróis.

O volume reúne as histórias publicadas em seis edições americanas, num total de 196 páginas. A arte está muito boa, o roteiro faz jus ao jogo. Minha observação especial, inclusive, é sobre como os roteiristas estão retratando a Mulher-Maravilha ultimamente. Ela é uma amazona, uma guerreira. Não é bem uma heroína, embora os conceitos possam se cruzar algumas vezes. E essa Diana de Injustice é bem o que se espera de uma princesa amazona.

Sim, Injustiça vale a pena, porque coloca perspectiva na existência de um herói tão poderoso como Sups e na relação entre ele e os humanos normais. Sem falar que tem muita porrada e tem o Batman, sendo foda, como sempre.

Ah, e sobre a nota, Injustiça só não leva nota máxima porque poderia vir numa edição capa dura, porque com certeza merece um lugar na estante.

Se você já viu o jogo, conhece a história, ou não tem medo de spoilers, vale a pena conferir esse vídeo sobre uma das primeiras cenas do jogo, quando Kal-El cruza os limites do herói.




TAYLOR, Tom; RAAPACK, Jheremy; MILLER, Mike S. Injustiça – Deuses entre Nós. São Paulo: Panini, 2014
196 páginas, colorida, volume único.

Preço de capa: R$ 22,90

Game of... Mario???

Ah, a internet, esse oceano infindável de mentes nerds e criativas.
Todo mundo sabe que Game of Thrones é sensacional e que sua abertura já virou clássico, com suas cenas de composição das cidades aliada à trilha do tã-nã-nãaa (ok, não fica tão legal quando tentamos escrever a letra).

Não satisfeitos, os fãs juntaram duas paixões nerds: GoT e Super Mario!!!

E fizeram esse vídeo aqui que merece seu play:


PS: Pessoal do papelpop viu primeiro, compartilhamos de lá... ;)

O mago mais fo** da... TV?

É, gente.

Sabemos que a DC sempre pisoteou na Marvel no campo dos seriados. Maior número de produções, melhores orçamentos e, geralmente, mais qualidade. Não à toa tivemos Smallville (que apesar de perder o rumo nas últimas temporadas, relançou as séries de super-heróis), temos Arrow (que anda bem elogiada) e, vindo por aí, Flash e Gotham.

Não satisfeita, o gênero sobrenatural também ganhou sua pontinha e, não poderia ser com ninguém menos que Constantine, o mago mais sacana do DCverse.

Dá uma olhada no trailer oficial:


Vingadores Dois "disponível" agora!

Ok! Eu estava devendo esse post há um tempinho, mas não foi minha culpa. Muita coisa aconteceu.
De toda forma, a notícia ainda estava valendo.

Como já foi amplamente divulgado, Vingadores 2 vai ter foco em Ultron, uma inteligência
Momento "ser ou não ser"
artificial desenvolvida por Hank Pym (o primeiro homem formiga e um dos personagens com o maior número de identidades heróicas na Marvel: Homem-Formiga, Gigante, Golias, Jaqueta Amarela)... O cara não conseguia decidir se preferia o poder de crescer ou de diminuir de tamanho (embora eu ache que o tal superpoder deveria funcionar para os dois lados, afinal, se como gigante, ele pode aumentar de tamanho e depois voltar ao normal, isso quer dizer que ele pode diminuir também, não?). Análises à parte, o negócio é a tal superinteligencia artificial malígna. Não bastasse estar em constante evolução, o corpo robótico de Ultron é feito de... adivinhe??? Adamantium!!
Guarda-roupa variado o do Pym
Isso aí, minha gente. Um dos metais mais resistentes do universo Marvel!

Com certeza Ultron é um vilão digno do filme. Ele é o cara (se é que um robô pode ser chamado de cara) que não quer apenas dominar a Terra. Ele quer erradicar a raça humana. Maaaas, considerando o título do post, você deve estar se perguntando se eu pirei ou viajei no tempo. Nada disso!

Avengers – Age of Ultron está disponível agora porque está sendo publicado no Brasil o arco de quadrinhos do qual o filme deverá ser adaptado. Ele é uma boa introdução pra quem não quer chegar no cinema sem saber um pouco mais sobre o vilão ou os heróis retratados na telona.

A Panini está publicando naquele formato (que eu particularmente adoro), de disponibilizar a história central em edições separadas, focadas apenas no desenvolvimento da saga e histórias “avulsas”, relativas à trama, intercaladas em suas mensais. Isso quer dizer que, com um pouquinho de boa vontade, você consegue acompanhar a saga apenas com as edições especiais, o que eu acho legal para o público que não acompanha as regulares.

Assim, se você quer começar a se preparar para Age of Ultron, comece agora. O arco foi roteirizado por Brian Michael Bendis (você sabe quem é o carequinha, né? Figura carimbadíssima na Marvel) e contou com desenhos de vários artistas, entre eles Bryan Hitch, Carlos Pacheco e Joe Quesada. Eu estou acompanhando a edição BR e estou curtindo a qualidade. Confere lá e já vai pensando na pipoca, que ano que vem o filme estoura no cinema.

Fu***
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